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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

2017 com temperaturas mais altas, porém, sem recordes dos anos anteriores.

  Gado em pasto degradado na Amazônia: rebanho bovino lidera emissões de metano do Brasil.
                                                                Foto: Ipam

O ano de 2017 chegará com temperaturas pouco mais baixas, porém, acima dos valores ideias ou de controle. É o que prevê o Met Office, a agência de tempo e clima do governo britânico.
Segundo o Met Office  o ano de 2017 deverá ser mais quente que a média, mas que dificilmente baterá 2015 e 2016, os anos mais quentes já registrados desde 1850.
“Espera-se que a temperatura média global para 2017 fique entre 0,63oC e 0,87oC acima da média de longo prazo (1961-1990) de 14oC, com uma estimativa central de 0,75oC”, disse a agência em comunicado.
Este ano viu temperaturas chegarem a 0,84oC acima da média 1961-1990, com 0,2oC desse total devidos ao El Niño, disse Chris Folland, um pesquisador do Met Office.
O El Niño é um fenômeno meteorológico que ocorre em ciclos de três a cinco anos. Ele aumenta as temperaturas globais e perturba os padrões de chuva, levando a secas em grande parte da África e a enchentes na América Latina.
Mesmo sem o El Niño, o ano que vem será “muito quente globalmente”, disse Adam Scaife, chefe da previsão de longo prazo do Met Office.
Mais cedo neste ano, os níveis de gás carbônico – o principal gás de efeito estufa – no ar ultrapassaram a marca histórica das 400 partes por milhão “pelo resto da vida”, segundo um cientista.
Mais aquecimento tende a levar a um aumento em eventos climáticos extremos, como chuvas irregulares, secas e aumento do nível do mar, afirma o IPCC, o painel do clima das Nações Unidas.

Este texto foi originalmente publicado no Climate Home e é reproduzido pelo OC numa parceria de conteúdo

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