BIOLOGIA - HERPETOLOGIA

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AMOR À VIDA E AOS RÉPTEIS
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ativista do Greenpeace recria desenho de Leonardo da Vinci no gelo do Ártico para chamar atenção para mudanças climática .

A obra de Da Vinci recriada no gelo do Ártico/ Reuters

                                                   CONTRA O DERRETIMENTO

              O artista John Quigley usou tubos de cobre estirados no gelo do Ártico para recriar o famoso desenho Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci. A ação foi coordenada pelos ativistas do Greenpeace para mostrar como "a mudança climática está comendo o corpo da nossa civilização". Isso porque, conforme o gelo derrete, partes da obra vão sendo destruídas ao se fundirem com a água. A ideia é que, em alguns anos, nada sobrará.     Reportagem do jornal britânico "Daily Mail" afirma que os ativistas alertam que este mês de setembro pode marcar os níveis mais baixos do gelo marinho já registrados. E pedem às autoridades que tomem uma atitude urgente sobre as mudanças climáticas.
- Viemos aqui e criamos o Homem Vitruviano Derretendo, recriando o famoso esboço de Da Vinci do corpo humano - disse Quigley.

FONTE: O GLOBO

domingo, 4 de setembro de 2011

Identificada substância que faz parasita da malária proliferar!

Cientistas identificaram um componente crucial, o isopentenil pirofosfato, que permite ao parasita da malária proliferar no sangue humano.
A pesquisa dos bioquímicos Joseph DeRisi e Ellen Yeh, das universidades da Califórnia e Stanford, representa um dos primeiros passos para se desenvolver uma nova vacina contra o protozoário Plasmodium falciparum, que causa a doença.
A próxima etapa do estudo, publicado na revista "PLoS Biology", será criar uma versão debilitada do parasita em laboratório, inibindo a sua capacidade de produzir a substância.
Se modificado, o parasita não adoeceria as pessoas, mas permitira que elas desenvolvessem resistência ao entrar em contato com a versão real do Plasmodium falciparum, afirmam os autores. 

FONTE: EFE

Pesquisa identifica neurônios ligados ao paladar.

Cientistas nos EUA, com a ajuda de alguns camundongos devidamente anestesiados, conseguiram mapear as áreas do cérebro que detectam de forma específica os gostos básicos que o paladar dos mamíferos "entende". São conjuntos de neurônios concentrados em quadradinhos de apenas 1 mm de lado no córtex cerebral dos bichos (e, acredita-se, também no de humanos). Nesses locais, a população de neurônios responde de forma seletiva a determinado sabor básico, e não é afetado por outras sensações gustativas, afirma o estudo na revista especializada "Science".   A equipe liderada por Charles Zuker, do Instituto Médico Howard Hughes e da Universidade da Califórnia em San Diego, identificou esses "pontos quentes" do paladar para quatro dos cinco sabores básicos: doce, amargo, salgado e "umami" (o gosto característico de proteína). Ficou de fora o azedo, por motivos que os cientistas ainda ignoram. Eles arriscam uma hipótese: o azedo também envolveria outros tipos de percepção, como a da dor, e por isso seria processado de um jeito mais complicado.

Arte
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores começaram investigando o córtex gustativo primário dos roedores, também conhecido como ínsula ou córtex insular. Eles abarrotaram a região com um corante verde fluorescente que é sensível ao cálcio. E, como o transporte de cálcio pelas células é sinal de atividade dos neurônios, as regiões cerebrais muito ativas tendiam a ficar mais verdes. Bastou, então, observar de camarote o cérebro fluorescente dos roedores anestesiados previamente, conforme eles eram submetidos a sessões de degustação de cada um dos sabores básicos.  Os achados, por enquanto, não possuem aplicação prática direta. Mas nada impede que os cientistas usem os dados, no futuro, para estimular com mais precisão os neurônios ligados a determinado sabor de interesse.
Seria o primeiro passo para uma espécie de neuroculinária, talvez adequada com precisão às diferenças de percepção entre as pessoas.

FONTE:  REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE

Brasil deveria investir em "zoológico de genes", segundo cientistas.

      O Brasil deveria investir mais no mapeamento genético de suas espécies selvagens endêmicas (só existem no território nacional) ameaçadas de extinção. E deveria construir um "zoológico de genes" único desses animais. A opinião é de Oliver Ryder, diretor de genética do Instituto de Pesquisa em Conservação do Zoológico de San Diego, EUA. Ele coordena o Frozen Zoo (Zoológico Congelado), uma espécie de "Arca de Noé" que desde 1976 guarda DNA, esperma, ovos e embriões de diversas espécies a baixas temperaturas na tentativa de preservar seu material genético. A ideia é que esse arquivo possa ajudar o pesquisador do futuro que queira estudar espécies extintas ou que pretendem compreender a evolução ao longo dos anos.
PRESERVAÇÃO
      O genoma de bichos selvagens, destaca Ryder, pode ajudar a entender a saúde desses animais, a monitorar e manejar as populações e a compreender os genes envolvidos na sua evolução. "Isso pode contribuir para formular políticas públicas de preservação", diz.   Hoje, o banco do Frozen Zoo já conta com material de cerca de 800 espécies e subespécies de todo o mundo, desde condores até bantengs -- parentes asiáticos raros do gado comum. De acordo com Ryder, o Brasil deveria preservar dados genéticos de animais como a sua ararinha-azul. "Se esses animais forem extintos, suas informações genéticas estarão perdidas para sempre."
REINTRODUÇÃO
      O Frozen Zoo tem trabalhado há alguns anos na produção de clones de animais ameaçados de extinção. Mas o grande sonho de Ryder é a reintrodução do mamute na natureza, animal extinto há cerca de 12 mil anos.  O cientista conta com material genético do mamute no banco de dados do Frozen Zoo. As informações foram extraídas de fósseis. "Não sabemos quando vamos conseguir reintroduzi-los. Mas conseguiremos", diz. Ryder é um dos conferencistas internacionais que estão participando do 57º congresso da SBG (Sociedade Brasileira de Genética), que acontece em Águas de Lindoia.
FONTE: SABINE RIGHETTI

NOVA ESPÉCIE DE MACACO É ENCONTRADA NO MATO GROSSO


Uma expedição formada por unidades de conservação da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, no noroeste do Mato Grosso, descobriu uma nova espécie de macaco.
O novo primata Callicebus --conhecido como zogue-zogue-- foi encontrado entre os rios Guariba e Roosevelt pelo biólogo Júlio Dalponte.

Júlio Dalponte
Novo zogue-zogue possui padrão de coloração de pelo diferente de todas as outras espécies similares
Novo zogue-zogue possui padrão de coloração de pelo diferente de todas as outras espécies similares

Segundo ele, uma "barreira" criada pelos dois rios e seus afluentes pode separar ao menos três espécies diferentes do mesmo gênero de macacos. "Cada espaço desses tem uma espécie. Então é difícil encontrarmos este mesmo macaco em outros lugares, por exemplo. Daí a importância de conservar essas áreas", disse o biólogo à BBC Brasil. "Este zogue-zogue, que encontramos entre as margens direita do rio Roosevelt e esquerda do rio Guariba, possui um padrão de coloração de pelo diferente de todas as outras espécies conhecidas do mesmo gênero naquela região."
Dalponte acrescentou que uma possível segunda nova espécie de macaco foi avistada perto do rio Guariba, mas ainda é preciso fotografá-la.
CLASSIFICAÇÃO
Um dos macacos da nova espécie, encontrado morto, está sendo estudado no museu Emílio Goeldi, em Belém, no Pará, e classificado de acordo com as normas internacionais de taxonomia.
"Precisamos comparar as características desses animais com os que já conhecemos. Mas temos certeza de que se trata de uma nova espécie", explicou Dalponte.
A descrição completa das características do novo zogue-zogue deve levar pelo menos seis meses para ser concluída.Mais um ano pode ser necessário para que um estudo sobre ele seja aprovado pelos comitês de publicações científicas especializadas.
A descoberta do animal é um trabalho da organização de proteção animal WWF Brasil, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso.
A expedição reuniu nove pesquisadores, que percorreram quatro unidades de conservação ambientais do Estado para colher informações e elaborar um novo plano de manejo destas áreas. 

FONTE: BBC BRASIL