BIOLOGIA - HERPETOLOGIA

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AMOR À VIDA E AOS RÉPTEIS
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sábado, 17 de setembro de 2011




      Elas são lerdas, gelatinosas, desengonçadas e usam um sistema de caça considerado primitivo. Ainda assim, as águas-vivas estão conseguindo substituir sardinhas, anchovas e outros peixes no domínio dos mares. A mudança acontece principalmente nas regiões onde a pesca predatória dizimou as espécies dominantes. Muitos cientistas apostavam que a supremacia desses gigantes gelatinosos seria apenas temporária. Afinal, criaturas lentas, normalmente cegas e com uma estratégia de caça que exige contato direto com a presa não conseguiriam competir com peixes rápidos e de boa visão, certo?
Um grupo de pesquisadores acaba de mostrar que não é bem assim. Surpreendentemente, os invertebrados são excelentes predadores. Em uma compilação de vários trabalhos, os cientistas -liderados por José Luiz Acuña, da Universidade de Oviedo, na Espanha- compararam dados como velocidade, padrão de deslocamento e potencial de caça das águas-vivas e de certos peixes comedores de plâncton (organismos minúsculos, como algas e larvas de animais, que boiam no mar).
Eles perceberam que, descontando as diferenças da composição química entre os bichos, águas-vivas e peixes como sardinhas têm taxas de crescimento e reprodução que são muito semelhantes.
"A habilidade competitiva de um predador depende não apenas da captura de presas e das taxas de ingestão mas também de quão eficiente a energia obtida se traduz no crescimento do corpo e aumento da população", diz o estudo publicado na revista especializada "Science". 

Editoria de arte/folhapress

Embora o corpão da água-viva desfavoreça seu deslocamento, ele aumenta as chances de contato com as presas, garantindo mais comida.
A estratégia de flutuar, em vez de perseguir vigorosamente a caça, também não é má ideia. Desse jeito, elas economizam muita energia. E vão, lentamente, transformando os oceanos.



Pesquisadora identifica nova espécie de golfinhos australianos.

     Uma pesquisadora descobriu que os golfinhos existentes nos arredores da área de Melbourne, na Austrália, pertencem a uma nova espécie. Antes, pensava-se que os mamíferos que nadavam nas águas na baía de Port Phillip e dos lagos Gippsland fossem uma das duas espécies de golfinho-nariz-de-garrafa reconhecidas cientificamente. Mas a pesquisadora Kate Charlton-Robb, da Universidade Monash, descobriu que os grupos são diferentes depois de comparar os crânios dos animais, o DNA e a composição física com espécies que datam dos anos 1900.  Charlton-Robb nomeou a nova espécie de Tursiops australis.

Universidade de Monash/Efe
Foto divulgada pela Universidade Monash mostra um exemplar do novo golfinho, o "Tursiops australis"
Foto divulgada pela Universidade Monash mostra um exemplar do novo golfinho, o "Tursiops australis"