BIOLOGIA - HERPETOLOGIA

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AMOR À VIDA E AOS RÉPTEIS
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ENTOMOLOGIA - INSETOS


ENTOMOLOGIA
Entomologia ou estudo dos insetos
Entomologia é uma palavra que vem do idioma grego antigo. Éntomon significa "inseto" e é derivado do radical "éntomos", que significa "cortado, dividido"; a maioria dos insetos apresenta o corpo dividido em numerosos anéis ou segmentos. "Logos" significa "uma palavra, dizer, fala, discurso, pensamento". Ou seja, é o estudo de alguma coisa. Portanto, "ENTOMOLOGIA" vem a ser o estudo dos insetos. “Inseto” é outra palavra interessante, derivada do latim. "Animale insectum" significa "animal segmentado"; insectum é o particípio passado do verbo insecare, que quer dizer "cortar em" (partes). Portanto, a própria palavra INSETO reflete o fato de que esses animais possuem o corpo dividido em anéis ou segmentos.

POSIÇÃO DOS INSETOS NO REINO ANIMAL
  1. Reino Animalia
  2. Sub-reino Metazoa (multicelulares: tecidos)
  3. Divisão Artiozoa (Bilateria)
  4. Seção Eucoelomata (celoma verdadeiro)
  5. Filo Arthropoda
  6. Sub-filo Mandibulata (Antennata)
  7. Superclasse Hexapoda
  8. Classe Insecta
CARACTERÍSTICAS DOS INSETOS
  1. simetria bilateral
  2. corpo segmentado (principalmente o abdome)
  3. heteronomia (corpo dividido em partes distintas: cabeça, tórax e abdome)
  4. exoesqueleto quitinoso
  5. 1 par de antenas - díceros
  6. 2 pares de asas - tetrápteros (há exceções)
  7. 3 pares de pernas - hexápodos
  8. mandibulados ectognatos
  9. aparelho circulatório dorsal
  10. sistema nervoso ventral
  11. ausência de epitélio ciliado
 AS ORDENS DOS INSETOS

DIVISÃO APTERYGOTA

DIVISÃO EXOPTERYGOTA

DIVISÃO ENDOPTERYGOTA


       Falaremos aqui, hoje, sobre os Elaterídeos 
                                  ELATERÍDEOS
                    Vaga lumes das famílias dos elaterídeos (A), fengodídeos (B) e lampirídeos (C)

Na parte anterior do tórax, os elaterídeos têm duas manchas que, quando apagadas, têm coloração alaranjada. Muita gente acha que essas manchas são os olhos do pirilampo. Mas são suas ’lanternas’. Uma terceira lanterna fica no abdome e só entra em atividade quando o inseto está voando. É tão desenvolvida que chega a emitir um facho de luz de quase um metro de diâmetro. Esses vaga-lumes costumam voar muito alto, acima da copa das árvores. A luz que emitem é contínua. Na lanterna torácica, a luz tem uma Tonalidade esverdeada. Na lanterna abdominal, é amarelo-alaranjada.
O ciclo de vida dos elaterídeos é longo: dois ou mais anos. Os adultos vivem somente no verão, períodos em que se acasalam. Os ovos são postos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. Depois de cerca de 15 dias surgem as primeiras larvas, que passarão quase dois anos comendo outros insetos e crescendo, até se transformarem nas pupas, que irão depois virar os insetos adultos.
As fêmeas dos fengodídeos sempre têm aspecto larvar. São comumente conhecidas como bondinho elétrico ou trem de ferro. Algumas espécies de fengodídeos emitem luz vermelha, na região da cabeça, e esverdeada no corpo. Outras emitem luz esverdeada em todo corpo. Os machos, alados, têm pontinhos luminosos em posição e número variáveis, todos no abdome.
O ciclo biológico dos fengodídeos é pouco conhecido. Sabe-se que as larvas gostam de comer gongolos, o popular piolho-de-cobra. E são muito vorazes; sugam toda a parte mole do corpo do bicho, dispensando as partes duras. Emitem luz contínua e vivem no chão, à procura de suas presas.
A cor dos lampirídeos varia muito: do castanho-claro ou escuro ao castanho-amarelado ou avermelhado. As lanternas ficam no ventre e variam de tamanho e disposição.
Emitem luz esverdeada intermitente durante as poucas horas do entardecer. Habitam matas, campos e cerrados, preferindo os lugares úmidos e alagadiços como os brejos.
O ciclo biológico dos lampirídeos é longo. Adultos e larvas alimentam-se com frequência de caramujos. Em algumas espécies as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem sua luz por órgãos luminescentes situados no abdome.

                                    FILO

Arthropoda
CLASSE
Insecta
ORDEM
Coleoptera
FAMÍLIA
Elateridae 
(cerca de 8000 espécies)


                                          
                                      A espécie de cor verde abaixo foi encontrada na região urbana
                                                                     de Juiz de Fora, MG 







Operação do famoso "clique" que os Elaterídeos usam para escapar e surpreender seus inimigos!

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Comprimento: de 0,02cm a 7,5cm
Cor: A maioria é de cor marrom – opaco, mas são encontrados também nas cores, vermelho, amarelo, preto ou verde.
São encontrados em todo o mundo e podem causar sérios danos às lavouras. Alguns chamam as larvas alongadas dos Elaterídeos de VAGA-LUME. Conforme a algumas espécies, elas podem viver abaixo da terra ou em troncos podres por até seis anos. Algumas espécies são carnívoras, mas a maioria é vegetariana.
Se você já viu um pirilampo (aquele bichinho que muita gente chama incorretamente de vaga lume), ele também pertence à família Elateridae. Porém, suas manchas luminosas encontram-se no pronoto, não nos últimos segmentos abdominais como nos verdadeiros vaga lumes (família Lampyridae). Ou seja, vaga lume e pirilampo são diferentes embora seja da mesma família.

CURIOSIDADES:
Na Ordem dos Coleópteros, a família dos Elaterídeos (Elateridae) é a única que possui uma articulação no tórax, tornando-o assim articulado. Essa articulação permite a todos os Elaterídeos que quando caírem de costas não precisa ficar se debatendo, pois, ele só precisa realizar uma operação interessante que ele cairá novamente com as patas voltadas para o chão. Essa operação é da seguinte forma: primeiro, o Elaterídeo arqueia seu corpo, de modo que só a ponta da cabeça e os estojos das asas ficam tocando o chão. Então ele afrouxa, repentinamente, a tensão e se vira. Enquanto o inseto está na posição arqueada, uma espinha rígida do primeiro segmento do tórax pressiona uma cavidade do segundo segmento. Logo em seguida, quando o Elaterídeo relaxa, faz um ruído de clique e o mesmo pode ser jogado a 10 cm ou 15 cm de altura. O estalo é produzido pelo encaixe do espinho prosternal em um sulco no mesosterno. Se ele não aterrissar sobre suas patas na primeira tentativa ele repetirá a operação até conseguir. Essa operação de clique e pulo tem um efeito de surpresa que o ajuda a escapar dos inimigos.Veja acima todo o processo!

Bibliografia Recomendada:
ALMEIDA, Lúcia M., Cibele S. R. Costa & Luciane Marinoni. 1998. Manual de Coleta, Conservação, Montagem e Identificação de Insetos. Holos Editora. Ribeirão Preto, SP. 78p.
BORROR, Donald J. & Richard E. White. 1970. A Field Guide to Insects. The Peterson Field Guide Series, Roger T. Peterson, editor. Houghton Mifflin Company. Boston. 404p.
BORROR, Donald J.; Charles A. Triplehorn & Norman F. Johnson. 1992. An Introduction to the Study of Insects, 6th Edition. Harcourt Brace College Publishers. Fort Worth. 875p.
BRUSCA, Richard C. & Gary J. Brusca. 1990. Invertebrates. Sinauer Associates, Inc. Sunderland. 922p.
CARRERA, Messias. 1980. Entomologia para Você, 7a. Edição. Livraria Nobel S.A. São Paulo. 185p.
CHAPMAN, Reginald F. 1998. The Insects: Structure and Function, 4th Edition. Cambridge University Press. Cambridge, UK. 770p.
COVELL, Charles V. 1984. A Field Guide to the Moths of Eastern North America. The Peterson Field Guide Series, Roger T. Peterson, editor. Houghton Mifflin Company. Boston. 496p.
ELZINGA, Richard J. 1978. Fundamentals of Entomology. Prentice-Hall, Inc. Englewood Cliffs. 325p.
GALLO, Domingos et alii. 2002. Manual de Entomologia, 3a. Edição. FEALQ. Piracicaba. 920p. (LIVRO TEXTO ADOTADO NA DISCIPLINA).
GILLOT, Cedric. 1995. Entomology, Second Edition. Plenum Press. New York. 816p.
PAPAVERO, Nelson, (organizador). 1994. Fundamentos Práticos de Taxonomia Zoológica: Coleções, Bibliografia, Nomenclatura, 2a. Edição. Editora Unesp. São Paulo. 285p.
RUPPERT, Edward E. & Robert D. Barnes. 1996. Zoologia dos Invertebrados, 6a. Edição. Editora Roca Ltda. São Paulo. 1074p.
WHITE, Richard E. 1983. A Field Guide to the Beetles of North America. The Peterson Field Guide Series, Roger T. Peterson, editor. Houghton Mifflin Company. Boston. 368p.

 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CARACTERÍSTICAS DOS RÉPTEIS!

                                                             TEGUMENTO
  • São Ectotermicos termoregulam por meio do comportamento hipotálamo - TERMOSTATO
  • Corpo coberto com escamas epidermiais queratinizadas ás vezes com placas ósseas dermais por baixo
  • Muda do stratum corneum
  • Poucas glândulas no integumento: secretam substâncias repelentes e feromonas
  • Modificações queratinizadas: garras, cascabeis, espinhas, escamas
                                                             ESQUELETO 
  • Esqueleto bem ossificado
  • Crânio com 01 Cóndilo Occipital
  • Atlas e axis
  • Coluna vertebral diferenciada em 04 regiões: cervical, dorsal, sacral e caudal (serpentes não) , Costelas unidas ao esterno (chelonia e serpentes não) e costelas flutuantes não unidas.
       MEMBROS LOCOMOTORES BASTANTE DIVERSIFICADOS: reduzidos ou ausentes, andar,
       correr, nadar...
                                                          RESPIRAÇÃO         
  • Respiração por pulmões (alguns usam a cloaca para respirar)
  • Vias respiratórias mais complexas, com traquea,  bronquios com anéis cartilaginosos, ás vezes completos
  • Alguns com palato secundário que separa o sistema respiratório do digestivo.
                    SISTEMA CIRCULATÓRIO DUPLO - PULMONAR E SISTÊMICO
  • GERAL: 02 átrios / 01 ventrículo
  • ARCHOSAURIA ( crocodilia ) : 02 átrios / 02 ventrícolos não completamente divididos
                                        SISTEMAS SENSORIAIS : VISÃO

  • Bem desenvolvida
  • Pálpebras bem desenvolvidas
  • Alguns com membrana nictitante
  • Muitos com lacrimais
  • Olho enfoca com CÂMBIO DE FORMA da latente
       Linha lateral vestigial apenas em tartarugas aquáticas adultas
      Alguns com OLHO PARIETAL OU PINEAL (Regula a temperatura do corpo pela duração da exposição ao sol)


                                                               OUVIDO 

  • Similar dos anfíbios, porém, membrana timpânica afundada (ouvido externo)
  • Bem desenvolvido em lagartos e jacarés
  • Em serpentes não existe nem tímpano nem cavidade timpânica e o som é transmitido ao ouvido interno através dos ossos da mandíbula e o crânio, percebem vibrações do solo através da mandíbula.

                                                             OLFATO

  •       Bem desenvolvido 
               ÓRGÃO DE JACOBSON:
  • Bem desenvolvido em Lagartos e Serpentes
  • Órgão par
  • Fica no céu da boca
  • As partículas odoríferas são apanhadas com a língua
  • Ao contato com a língua com o órgão este capta os odores enviando o sinal aos lóbulos olfatórios do cérebro
                                                               DENTIÇÃO
  • Muitos HOMODONTES; Alguns parcialmentesHETERODONTES
  • Maior parte POLITIDONTES; tuataras são MONOFIDONTES
  • QUELÔNIOS não possuem dentes (perda secundária)
  • Implantação variável
  • ACRODONTE: Aderido á borda da Mandíbula  (TUATARA, SAURIA, SERPENTES)
  • TECODONTES: com nariz na mandíbula (CROCODILIA)
  • PLEURODONTE: (SAURIA)