BIOLOGIA - HERPETOLOGIA

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AMOR À VIDA E AOS RÉPTEIS
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quarta-feira, 14 de março de 2012

Fotógrafo captura sapo escapando de cobra na Indonésia.


Brizadly Arifin escutou o barulho emitido pelo sapo e conseguiu capturar as imagens da luta entre os dois animais.


Foto: Solent
Sons emitidos por sapo atraíram atenção de fotógrafo
Um fotógrafo conseguiu capturar em seu quintal em Jacarta, na Indonésia, a luta entre um sapo e uma cobra. 
O fotógrafo Brizadly Arifin ouviu o barulho emitido pelo sapo e, quando foi verificar a origem do som, viu a cobra tentando comê-lo.  Arifin conta que a luta durou cerca de 20 minutos e foi tão feroz que a maioria das fotos que fez ficaram desfocadas.  
Segundo o fotógrafo, o sapo parecia muito forte e lutava para se desvencilhar do ataque. Depois de 20 minutos, a cobra finalmente desistiu e soltou a presa. O sapo pulou para longe do arbusto, machucado e coberto de sangue. 

Foto: Solent
Depois de 20 minutos, cobra desistiu do ataque

FONTE: BBC Brasil

terça-feira, 13 de março de 2012

Descobertas na Índia novas espécies de anfíbios sem patas


Foto: S.D. Biju via The New York Times
Pesquisadores identificaram cinco espécies de anfíbios sem patas em 250 localidades do território indiano
Uma nova família de anfíbios, sem membros ou cauda, foi descoberta no nordeste da Índia. No decorrer de cinco anos, os pesquisadores identificaram cinco espécies pertencentes a essa família em 250 localidades de todo o vasto território.  Os anfíbios são escavadores e passam toda a vida debaixo da terra.  
"O ciclo de vida completo, tudo ocorre debaixo do solo", afirmou S.D. Biju, cientista ambiental da Universidade de Déli, que liderou o estudo. "Até o momento não temos muitas informações sobre a alimentação. Acreditamos que se alimentem de minhocas."
Biju e seus colegas chamaram a nova família deChikilidae e a descreveram no periódico The Proceedings of the Royal Society B.                            Os próprios anfíbios se parecem com minhocas ou cobras pequenas, embora não sejam venenosos. Ao contrário das minhocas, eles possuem também uma espinha dorsal resistente.  Os pesquisadores suspeitam que a área de distribuição desses anfíbios se estenda até Mianmar, Butão e Nepal, afirmou Biju. Eles também parecem ter parentesco com outra família de anfíbios desprovidos de membros da África, que se separou da família indiana há 140 milhões de anos.   Biju afirmou que a descoberta enfatizou a necessidade de preservação dos anfíbios da Índia, onde espécies maiores e carismáticas como tigres e elefantes recebem muito mais atenção.                                                                                   "A região nordeste da Índia vem sofrendo uma enorme destruição de habitats que se deve unicamente à indiferença dos seres humanos", afirmou Biju. "Essa área é um grande foco de biodiversidade."
FONTE: IG

Pele de sapo pode tratar mais de 70 doenças, dizem cientistas.



Foto: Getty ImagesAmpliar
Proteína da pele da 'Phyllomedusa sauvagii' pode inibir crescimento de vasos sanguíneos
Cientistas da Queens University, em Belfast, na Irlanda do Norte, ganharam um prêmio pela pesquisa sobre o uso de pele de anfíbios como pererecas e sapos, que pode levar à criação de novos tratamentos para mais de 70 doenças.
A pesquisa, liderada pelo professor Chris Shaw, da Escola de Farmácia da universidade, identificou duas proteínas nas peles dos anfíbios que podem regular o crescimento de vasos sanguíneos.
Uma proteína da pele da perereca Phyllomedusa sauvagii (Hylidae) inibe o crescimento de vasos sanguíneos e pode ser usada para matar tumores cancerígenos.
Shaw informou que a maioria destes tumores apenas pode crescer até um certo tamanho, antes de precisarem de vasos sanguíneos fornecedores de oxigênio e nutrientes.
"Ao paralisarmos o crescimento dos vasos sanguíneos, o tumor terá menos chance de crescer e, eventualmente, vai morrer", disse. "Isto tem o potencial de transformar o câncer de doença terminal em condição crônica", acrescentou.
Na segunda-feira, os cientistas receberam o prêmio Medical Futures Innovation, em Londres.
Crescimento
A equipe de pesquisadores também descobriu que o sapo Bombina maxima (Bombinatoridae) produz uma proteína que pode estimular o crescimento de vasos sanguíneos, o que pode ajudar pacientes a se recuperar de ferimentos e operações muito mais rapidamente.
"Isto tem o potencial para tratar uma série de doenças e problemas que precisam do reparo rápido dos vasos sanguíneos, como a cura de feridas, transplantes de órgãos, ulcerações diabéticas e danos causados por derrames ou problemas cardíacos", disse Shaw.
Segundo o professor, os cientistas e companhias farmacêuticas do mundo todo ainda não conseguiram desenvolver um medicamento que possa, de forma eficaz, ter como alvo o controle do crescimento de vasos sanguíneos, apesar dos investimentos em torno de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões por ano.
"O objetivo de nosso trabalho na Queens (University) é revelar o potencial do mundo natural - neste caso, as secreções encontradas na pele de anfíbios - para aliviar o sofrimento humano", disse Shaw.
"Estamos totalmente convencidos de que o mundo natural tem as soluções para muitos de nossos problemas, precisamos apenas fazer as perguntas certas", acrescentou.
Ao comentar o trabalho da equipe de Chris Shaw, o professor Brian Walker e o Dr. Tianbao Chen, do painel julgador do prêmio Medical Futures Innovation, afirmaram que querem estimular os pesquisadores, para que eles progridam com seus trabalhos.
"Muitas das grandes descobertas ocorreram através do acaso e a ideia do professor Shaw é, sem dúvida, muito inovadora e animadora", afirmou o painel. "É importante perceber que a inovação está em primeiro estágio e é necessário muito trabalho para tornar isto em uma terapia clínica."

FONTE: IG

Butantan descobre que sapo-cururu esguicha veneno espontaneamente.


Foto: DivulgaçãoAmpliar
Ao contrário das outras espécies, sapo cururu tem mecanismo de veneno ativado voluntariamente
O sapo-cururu apresenta comportamento predatório, algo incomum entre as outras espécies de sapo. Pesquisadores do Butantan descobriram que ao contrário dos outros anfíbios, que expelem veneno somente para se defender de um ataque, o Rhaebo Guttatus tem um mecanismo de veneno ativado voluntariamente.
Por meio de movimentações corporais que causam a compressão das glândulas paratóides, onde o veneno fica armazenado, o sapo amazônico esguicha a substância a uma altura de quase dois metros. O veneno, com propriedades inflamatórias, é capaz de causar complicações neurotóxicas, cardiotóxicas, edemas pulmonares, problemas no sistema digestivo ou até mesmo matar.

“Essa descoberta pode revolucionar o estudo dos anfíbios, pois jamais se imaginou um sapo com esse tipo de comportamento. Além de contribuir com nossos estudos, reacende o folclore de que esses animais só atacam seu predador voluntariamente”, disse, em um comunicado, Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Celular do Instituto Butantan em São Paulo. 
FONTE: IG


              capivara
             (Hydrochoerus hydrochaeris)

            O maior roedor herbívoro do mundo 

A capivara, que também é conhecida no sul do Brasil como Capincho ou Carpincho, é considerada o maior roedor herbívoro do mundo. É um animal que pertence á ordem dos Roedores e à família dos Hidroquerídeos. Habita países da América do Sul e Central, geralmente em beiras de rios, várzeas e lagos, ou seja, vive em todo tipo de terreno alagado, chegando a reproduzir-se na água e usando a mesma como uma aliada na proteção contra os predadores, permanecendo submersa por alguns preciosos minutos. É uma excelente nadadora, pois, em seus pés encontram-se pequenas membranas interdigitais que indica uma excelente adaptação á vida semi-aquática e que facilita sua locomoção nesse meio.  Alimenta-se de capim e das mais variadas ervas e plantas aquáticas. Esse animal de pele amarronzada (variando em tons marrons escuros e claros) pode atingir 85 kg em liberdade a até 100 kg em cativeiro, medir até 1,20 cm de comprimento e viver em média de 15 a 20 anos. Seus dentes incisivos podem chegar ao tamanho de 7 cm de comprimento. A capivara fêmea pode gerar de 2 a 8 filhotes em cada gestação.
Tabela de classificação
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
REINO
Animalia
FILO
Chordata
CLASSE
Mammalia
ORDEM
Rodentia
SUBORDEM
Hystricognathi
FAMÍLIA
Hydrochoeridae
GÊNERO
Hydrochoerus
ESPÉCIE
H. hydrochaeris

A capivara é conhecida por dormir submersa, deixando apenas o focinho fora d’água. Seus principais predadores são os grandes crocodilianos, as grandes sucuris, os pumas e as onças. Como estes dois últimos estão cada vez menos evidentes e quase extintos, torna o homem seu maior predador direto. As capivaras se reproduzem e se multiplicam com muita facilidade, chegando ao ponto de colocar grandes pastagens e plantações em perigo. Sendo assim, alguns fazendeiros mantêm sempre caçadores para evitar esses ataques, mesmo as capivaras sendo animais tímidos e mansos. Como as capivaras não usam a água como fonte de alimentação e sim para se proteger e escapar, as capivaras são vistas constantemente em alguns centros urbanos, como as fotos e vídeos que registrei no centro da cidade de Juiz de Fora, MG. Isso pode ser encarado como um forte indicador de degradação do meio ambiente e desequilíbrio ambiental.


FOTOS


Família de capivaras 

















































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Editado por:
Adelair da Fonseca
Graduando em Biologia
UFRJ - CEDERJ