A morte, há cinco meses, de George Solitário, uma tartaruga gigante
das ilhas Galápagos, não representou a extinção de sua espécie, como se
acreditava, revelou um estudo que descobriu genes deste exemplar em 17
indivíduos, informou esta quarta-feira a direção da reserva natural
equatoriana.
FONTE: FRANCE PRESSE
Thomas H. Fritts - 24.jun.12/Efe |
George Solitário, que morreu há cinco meses |
A morte do quelônio, em 24 de junho, "não representa o fim da espécie de
tartarugas gigantes ('Chelonoidis abingdonii') da ilha Pinta", de onde
era originário Jorge, destacou a Direção do Parque Nacional de Galápagos
(DNPG), em um comunicado.
Segundo o informe, uma pesquisa realizada em conjunto com a universidade
americana de Yale "demonstra a existência de 17 tartarugas com
ascendência da ilha Pinta, que habitam o vulcão Wolf, da ilha Isabela"."O estudo identificou nove fêmeas, três machos e cinco jovens com genes
da espécie de tartarugas gigantes da ilha Pinta, depois de analisar mais
de 1.600 amostras coletadas no ano 2008 no vulcão Wolf", destacou a
DNPG.
De acordo com os cientistas, a "descoberta marca o primeiro passo rumo à
recuperação da espécie 'Chelonidis abingdonii', por meio de um programa
de reprodução e criação em cativeiro, opção que é avaliada pela DPNG".
George, uma tartaruga centenária, era considerado o último representante
de sua espécie e sua morte por causas naturais ocorreu após décadas de
esforços científicos para conseguir a sua reprodução
FONTE: FRANCE PRESSE
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